Estamos juntando novamente nossos fazedores de versos. Já é um grande feito. Juntos, os poetas são mais vivos, mais altivos. Com a iniciativa, o Valemais, além de valorizar estes criadores, muitos já conhecidos na lide literária, incentiva o surgimento de outros rebentos, aos borbotões, como água fresca brotando prateada dos arroios, nos boqueirões do universo-Jequitinhonha.
Nas escolas, professores da região, como em Carbonita, Turmalina, Diamantina, Almenara, Mata Verde e outros mais, há muito vem introduzido a leitura e a interpretação de textos de poetas do vale. A declaração da nossa poesia vem angariando simpatia de um público ainda arredio , pois desacostumados ao exercício da boa leitura, mas ultimamente dando algum sinal de inteligência.
Ainda bem que os palcos de alguns eventos culturais, como a Noite Literária do Festivale, a nossa poesia venha recebendo aplausos. É esta poesia que novamente pede passagem. E mais uma vez abrem-se porteiras e portais, dando boas vindas aos sonhadores diversos.
Mas não se esqueçam: o poeta sobrevive a teia que fia. A aranha se vale do verso que tece. Não se destroce nunca o verso da aranha nem se cortem jamais as fiandeiras do poeta. O planeta carece de sua sensibilidade para continuar viva no seu coração a poesia. Do contrario, o planeta morre. E aí, era uma vez...
Comments